segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
TESTEMUNHO DO MATEUS
Como pai, o que mais me emociona foi o fato de tudo ser espontâneo. Não combinamos nada previamente.
Primeiro ele disse isso enquanto estávamos orando para agradecer pelo almoço. Depois, minha esposa pediu pra que ele repetisse o que havia dito, e ai está o resultado.
Que Deus abençoe a vida dele e das crianças que receberem o Senhor Jesus em seus corações
sábado, 13 de dezembro de 2008
APRESENTAÇÃO DO MATHEUS NA ESCOLINHA
SE ELE NÃO TIVESSE VINDO!
O mês de dezembro é muito significativo para o cristianismo. Nele celebramos o natal. Embora muitos o vejam apenas como uma festa familiar e, às vezes, apenas como uma oportunidade comercial, não podemos deixar de falar das verdadeiras implicações desta data. Neste pequeno artigo, que já está no boletim de nossa igreja, refletimos um pouco sobre o assunto.
Se Ele não tivesse vindo!
Um dos mais belos hinos do nosso Novo Cântico diz que: “A presença de Jesus enche o coração de luz”. Assim, a alegria declarada pelo poeta nos lembra que nada é tão necessário como o Senhor Jesus. Ele veio para que as trevas do pecado fossem dissipadas e a luz da salvação fosse revelada. Mas, e se ele não tivesse vindo?
É difícil imaginar o grau de perdição e tristeza que sobreviriam sobre nós, no entanto, pelas declarações da Escritura, podemos pensar algo sobre o assunto.
Lá, nas palavras da Bíblia Sagrada, aprendemos que em virtude da entrada do pecado no mundo, este se viu completamente destituído da glória de Deus (Rm. 3.23). Pelo princípio da representatividade, estabelecido na aliança de Deus com o Adão, todos os seus descendentes sofreram as corrupções do pecado original. Esta corrupção lançou o homem num estado de plena depravação e total incapacidade espiritual. Não havia um só lugar na vida humana livre dos efeitos do pecado e nem um só lugar capaz de ter aspirações celestiais. As Escrituras chegam a registrar que os desígnios do coração humano eram continuamente maus (Gn. 6.5). Cegueira, insensibilidade, letargia espiritual, e indiferença são apenas alguns dos adjetivos que poderiam descrever o estado do homem no pecado.
Nesse contexto a vinda de Cristo é anunciada como sendo libertadora (Is. 40.3-5; Jo. 8.36). Assim, se ele não tivesse vindo toda a raça e toda a criação estariam irremediavelmente perdidas e condenadas, diante do justo juízo de Deus.
Deste modo, cabe à Igreja redimida proclamar a todos os homens que aprouve ao SENHOR, pela sua vontade soberana, estabelecer um novo representante Mediador e uma nova aliança. Jesus Cristo, constituído por Deus, como Salvador e resgatador das ovelhas perdidas é a única esperança do pecador.
Proclame esta verdade!
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A INTERCESSÃO DO ESPÍRITO
Estudo Baseado em Romanos 8:26-27
Cleverson Gilvan de Oliveira Moreira
“26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. 27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.” Rm. 8.26-27
INTRODUÇÃO
Uma das evidências da providência divina na consecução dos seus propósitos redentivos é a Intercessão do Espírito Santo.
Nela, nos deparamos com a doce presença de Deus em nós, provendo os meios necessários para que vivamos a presente vida encorajados pela esperança do porvir.
O presente estudo tem como propósito discutir os elementos que estão envolvidos na chamada “Intercessão do Espírito”. Nosso labor passará pela definição do agente desta intercessão, seguida de uma análise da sua necessidade, da sua natureza, da sua segurança e por último, da sua relação com outras doutrinas correlatas.
Comecemos, pois, pela consideração do Agente da Intercessão.
1. O AGENTE DA INTERCESSÃO
A sessão que fala sobre a intercessão do Espírito trata de três gemidos: o da criação, o do homem regenerado e o do Espírito Santo (Rm. 8.18-27). Contudo, devemos observar que os dois primeiros se relacionam diretamente com a aflição do “suplicante”. A criação corrompida e os crentes regenerados aspiram pela plenitude da salvação.
Diante disso, alguns estudiosos acreditam que o terceiro gemido não pode ser atribuído ao Espírito, uma vez que ele não está sujeito às mesmas fragilidades anotadas nos gemidos anteriores.
Contudo, Hendriksen observa que devemos considerar a expressão em função do contexto, onde necessidades estão sendo contempladas.
Além disso, o texto indica que o agente da intercessão é o Espírito.
Perceba que a construção da idéia favorece essa interpretação. Ele diz: A criação geme, nós gememos e o mesmo Espírito, semelhantemente, nos assiste intercedendo com gemidos inexprimíveis. É o Espírito que geme. Ademais, quando Deus ouve a súplica, ele considera a “mente” ou a “intenção” do Espírito, e não do homem.
Sendo assim, o agente da intercessão é o próprio Espírito Santo.
Por outro lado devemos considerar a necessidade desta intercessão.
2. A NECESSIDADE DA INTERCESSÃO
O contexto próximo da passagem faz referência ao sofrimento provocado pela corrupção do pecado.
Assim, Paulo, apresentando as expectativas da glória porvir, diz que no presente a criação geme e suporta angústias. Naturalmente, esse estado desordenado da criação se deu em função da sua sujeição à vaidade e a escravidão do pecado. Além disso, o apóstolo observa especialmente a própria aflição do eleito que geme ansiando pela experiência plena da salvação.
Não obstante inicialmente dois gemidos serem contemplados, percebemos pela argumentação contextual que a preocupação do apóstolo é apresentar a provisão divina para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm. 8.22-25). Estes, embora salvos, ainda se vêem afligidos pelo pecado e, portanto, impossibilitados de buscarem, por si mesmos, a satisfação das necessidades essenciais da vida espiritual. Daí a observação do apóstolo: “não sabemos orar como convém”.
Discutindo essa matéria, John Gill afirma não ser possível tecer detalhes sobre a natureza dessa fragilidade, contudo, uma vez que experimentamos a salvação somos envolvidos num processo de santificação. Esse processo, em cada um de nós e em graus diferenciados, nos confronta com determinadas limitações. Gill observa que alguns são mais fracos na fé, outros em experiência, outros em conhecimento. Alguns são mais vulneráveis a determinados tipos de tentação e outras corrupções internas. No entanto, o Espírito Santo acompanha e vitaliza as graças que ele mesmo comunicou.
Segue-se, portanto, que a fragilidade espiritual decorrente do nosso estado de imperfeição, necessita de uma influência do Espírito Santo sustentando e aperfeiçoando o crente na sua nova vida.
3. A NATUREZA DA INTERCESSÃO
Outro aspecto importante da intercessão do Espírito diz respeito à sua natureza. Afinal de contas, o que ela é?
Mattew Henry diz que não somos juízes competentes para avaliar a nossa própria condição. Podemos dizer que a corrupção do pecado, com todos os seus efeitos, desvia o coração humano das suas reais necessidades, o que também é observado por Calvino, quando diz: “Por outro lado, visto que tão grande perfeição se acha muito acima de nossas capacidades, torna-se necessário buscar remédio que socorra a essa deficiência.”(Institutas, V. III) – Veja Tg. 4.3. Ainda na linha de raciocínio do reformador francês esse socorro é a influência diretora do Espírito Santo que “nos dita o que é reto e modera os nossos sentimentos.”.
De certo modo, o raciocínio de Calvino nos leva a entender que o Espírito age no coração do homem fazendo-o anelar pelas mais elevadas bênçãos espirituais.
Contudo, ainda precisamos entender a seguinte questão: Por que essa ação do Espírito no coração do homem é chamada de “gemidos inexprimíveis”?
A palavra grega usada aqui é “alalhtoiv”, ou seja, “inexprimíveis”, que traz a idéia de algo que é profundo demais para palavras.
Charles Erdman, refletindo sobre esse aspecto, ensina que essa ação do Espírito, ou esses “gemidos inexprimíveis” não se processam à parte do nosso entendimento, mas nele e através dele. No entanto, as aspirações e os anseios sentidos no coração do homem regenerado são demasiado profundos para serem articulados.
Nosso coração e nossa alma almejam. Eles sabem o que precisam, mas não conseguem declará-lo. Assim, afirmamos que esta intercessão do Espírito é uma ação divina no coração do homem, fazendo com que as necessidades mais íntimas sejam levadas ao Pai em oração.
4. A SEGURANÇA DA INTERCESSÃO
A partir daí, nasce outra questão: Como podemos saber que esta súplica será atendida?
Certamente podemos entender que o propósito dela é fortalecer o homem regenerado na sua experiência da nova vida. E o plano de Deus para nós é que cresçamos em santidade (Fp. 2.21; 1 Ts. 4.3 e etc.). Ademais, devemos lembrar que o ensino das Escrituras sobre a oração é que nos apliquemos na busca da vontade do Senhor.
Por tudo isso, Paulo sabia que os gemidos do Espírito estavam em perfeita harmonia com os propósitos de Deus para a vida do homem regenerado. Deste modo, ele nos diz que a eficácia desta intercessão repousa sobre duas bases:
a) Deus conhece a mente do Espírito: Essa assertiva nos remete ao conceito de conhecimento necessário de Deus. Há perfeita harmonia no relacionamento inter-trinitário. Se as aspirações não podem ser verbalizadas por nós, elas podem ser entendidas pelo Pai que “sabe qual é a mente do Espírito”.
b) Deus deseja o cumprimento da Sua vontade: O contexto posterior (Rm. 8.28) revela que há um desígnio divino. Ele está dirigindo todas as coisas e, portanto, cumprindo a sua vontade. Seguramente, portanto, podemos descansar na eficácia dessa intercessão do Espírito, porque ela busca exatamente o que Deus nos quer dar.
Portanto, a intercessão do Espírito nos remete a uma esperança certa e segura. Assim, tendo considerado isto, analisemos seu último aspecto.
5. A RELAÇÃO COM OUTRAS DOUTRINAS
A intercessão do Espírito nos conduz a duas outras doutrinas importantes. A primeira é a Obra Intercessória de Cristo e, a segunda, a Perseverança do Santos.
a) Obra Intercessória de Cristo
Quanto à Obra Intercessória de Cristo a relação se faz necessária para o estabelecimento de algumas diferenças básicas.
Estas diferenças notam-se a seguir:
A obra intercessória de Cristo é parte do seu ministério sacerdotal, realizada em função de ser Ele Mediador de superior aliança (Hb. 8.6). Ela acontece no céu e fora de nós. Já o ministério do Espírito, que decorre da obra de Cristo, é realizado na terra e dentro de nós.
b) Perseverança do Santos
Já no aspecto da Perseverança dos Santos, a relação se faz necessária para considerarmos algumas implicações importantes.
Ao despertar anelos e aspirações no coração do homem regenerado, o Espírito Santo assegura que comunicações imprescindíveis da graça de Deus alcancem o crente. Essas graças comunicadas fortalecem e consolidam a experiência da salvação. Por isso essa relação entre a Intercessão do Espírito e a Perseverança dos Santos é destacada pelo apóstolo quando ele diz: Romanos 8:31 “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.
CONCLUSÃO.
A Intercessão do Espírito é mais um elemento que corrobora com a idéia da soberania de Deus na eleição e na salvação dos seus eleitos. Tudo o que é necessário à expressão e à experiência da nova vida provém do Senhor.
Pela ação do seu Espírito somos contemplados com as mais sublimes provisões celestes. Pois por seu intermédio, Deus aplica em nós os benefícios da obra de Cristo Jesus, ainda que não possamos entendê-los na sua plenitude.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
A Igreja depois da Ressurreição
No último domingo pudemos estudar sobre a Igreja depois da ressurreição. Nossa proposta era considerar algumas das bases da igreja evangélica. Acreditando ser oportuna a reflexão em torno do assunto, resolvi postar o estudo aqui para aprecação dos meus leitores. Fique a vontade para fazer seus questionamentos.
A Igreja depois da Ressurreição
Texto: Atos 1:6-14
Introdução.
Se coubesse a você a responsabilidade de organizar uma Igreja como ela seria?
Neste estudo veremos como era a Igreja que estava nascendo depois da ressurreição e ascensão de Cristo.
Contexto.
Depois da ressurreição de Jesus a Escritura nos diz que ele ainda permaneceu 40 dias com os discípulos falando-lhes das coisas concernentes ao reino de Deus (At. 1:3). Este tempo que Jesus permaneceu com os discípulos foi extremamente importante como preparação para o início do ministério da Igreja Primitiva e principalmente do avanço missionário sob a coordenação dos apóstolos.
O livro de Atos é o livro que conta a história do crescimento do Evangelho desde Jerusalém até Roma. Nele vemos um destaque especial sobre o ministério de Pedro e , principalmente, sobre o ministério de Paulo. Já pudemos perceber que no livro encontramos um destaque especial ao ministério do Espírito Santo sobre a vida da Igreja. Por isso alguns estudiosos têm chamado este livro de Atos do Espírito Santo.
No começo do livro Jesus diz aos seus discípulos que não se ausentassem de Jerusalém até que a promessa de derramamento do Espírito fosse cumprida sobre suas vidas. Então, na seqüência da narrativa de Lucas podemos perceber uma breve descrição de como seria a Igreja que estava nascendo.
Podemos dizer que neste estudo veremos algumas das bases da Igreja primitiva. Assim sendo, nosso tema é: Bases para uma Igreja Evangélica. Usamos esta terminologia porquê acreditamos que a Igreja primitiva nasce da mensagem do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Desenvolvimento.
I) Uma Igreja com um comissionamento missionário. Vs. 8.
A primeira base de uma Igreja está registrada no verso 8.
Este verso é conhecido pela promessa de derramamento do Espírito Santo.
Os discípulos já haviam questionado ao Senhor sobre a restauração de Israel que ainda vivia sob o domínio do império romano. A isto o Senhor responde com uma referência à questão da segunda vinda, creio eu que com o intuito de preparar os discípulos para o grande trabalho que tinham pela frente, além disso sua preocupação era mostrar-lhes que o reino de Deus se manifestaria de um forma muito mais gloriosa do que a que eles esperavam (sem mencionar o fato de que Cristo reprova qualquer especulação quanto as datas da segunda vinda). Assim, Jesus diz: Ato 1:7 “… Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade;”. Depois, no verso 8 ele diz (leia o verso). A expressão “descer sobre vós” poderia ter sido traduzida como “vir sobre vocês”. Ou seja, Jesus estava lhes dizendo que o Espírito Santo seria derramado sobre a Igreja de tal forma que eles seriam capacitados a testemunhar, ou seja, eles receberiam o vigor ou poder do Espírito Santo vindo sobre eles para pregar o Evangelho. Então aprendemos que a primeira base da Igreja primitiva é que ela é uma Igreja com um comissionamento missionário. Naturalmente, todos perceberam que este comissionamento é apresentado junto da idéia de capacitação pelo poder do Espírito Santo.
Creio que podemos entender que não se pode pensar em Igreja sem pensar na sua vocação missionária. No texto, esta vocação também é apresentada em termos de urgência (tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia, Samaria e até os confins da terra).
Este comissionamento missionário ainda permanece sobre nós. E cada um de nós como membros do corpo de Cristo deve buscar o cumprimento desta missão.
Como podemos hoje cumprir esta vocação? Qual o papel do crente dentro deste ministério?
II) Uma Igreja com uma esperança escatológica. Vs. 11.
A segunda base podemos encontrar no momento em que acontece a ascensão de Jesus. O texto diz que depois que Cristo disse estas palavras ele foi elevado às alturas. E, enquanto isto, os discípulos o olhavam fixamente. Deve ter sido um momento muito especial para os discípulos. Naturalmente não entraremos na discussão do significado doutrinário da ascensão de Jesus, pois nosso objetivo é destacar algumas das bases daquela Igreja que nascia. Enquanto olhavam para o Senhor, dois varões vestidos de branco lhes disseram: - vs. 11 “… Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.”. Uma das primeiras perguntas que eu me fiz foi: Por que será que eles o olhavam tão fixamente? Sabemos que era um olhar atento, mas também podemos dizer que era um olhar de quem estranhava o que estava acontecendo. Mas o nosso ponto está nas palavras dos varões vestidos de branco. Eles disseram que Jesus voltaria. Aqui aprendemos que a Igreja primitiva era uma Igreja com uma esperança escatológica. E esta é a segunda base de uma Igreja.
Em teologia quando se fala em escatologia estamos falando da doutrina das últimas coisas. Sabemos, por exemplo, que o livro de Apocalipse, um dos textos escatológicos das Escrituras, tem um forte teor confortador para a Igreja. E entender isto é importante neste momento. Jesus já havia dito que os seus discípulos seriam perseguidos, alguns seriam presos e até mesmo mortos. Era necessário que a Igreja entrasse naquela missão com uma esperança. E a esperança era: Ele voltará!
Existem outras indicações nas Escrituras de que Jesus iria para junto do Pai e voltaria segunda vez. Veja Jo. 14:1-3 e 18.
Qual a importância desta esperança para nós hoje?
III) Uma Igreja com um espírito de comunhão. Vs. 12-14.
O último aspecto que queremos destacar como uma das bases da Igreja Primitiva, que também serve de base para nossas Igrejas hoje, está nos versos 12-14.
Depois que Jesus subiu eles voltaram para Jerusalém onde aguardariam o derramamento do Espírito Santo. Veja o plural dos verbos a partir do verso 13. Ali entraram, subiram e ali reuniam. Portanto, estavam todos juntos. No verso 14 ainda vemos Atos 1:14 “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” A palavra “unânimes” significa que eles estavam com uma só mente e com um só propósito. Assim vemos que a Igreja primitiva era uma Igreja com um espírito de comunhão.
Este espírito de comunhão ficou ainda mais evidente na seqüência da narrativa de Atos. Veja At. 2:42-47.
O que podemos entender é que a comunhão sempre foi um preceito de Deus para a vida da sua Igreja. Quando lemos o Sl. 133 isto fica muito claro. Paulo fala muito sobre este tema quando escreve aos Filipenses. Veja Filipenses 1:27 “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica;”. Isto não significa que não havia problemas na Igreja Primitiva, os apóstolos lutaram muito naquela Igreja para resolver os problemas doutrinários, para disciplinar os que erravam, mas a despeito de todos estes problemas havia comunhão e união.
No entanto, é importante ressaltar que esta comunhão passava pelo reconhecimento do senhorio de Cristo e pelo temor do Senhor. Isto fazia daquela Igreja uma igreja viva.
Podemos dizer que uma Igreja que vive esta unidade é uma Igreja abençoada por Deus.
Conclusão.
Nós também precisamos buscar nas Escrituras bases sólidas como estas que podem ser encontradas na Igreja primitiva e assim prosseguirmos no ministério que o Senhor tem nos dado como sua Igreja.
sábado, 15 de novembro de 2008
CONGREGAÇÃO FILADÉLFIA - CADEINHA - O começo de um sonho!
Já faz muito tempo que os irmãos da Congregação Presbiteriana Filadélfia (nossa "cadeinha" - uma referência à antiga cadeia de Patrocínio) almejam ter o seu lugar de culto.
Sendo assim, sob a orientação do Senhor, o conselho da Igreja Presbiteriana de Patrocínio iniciou, na última semana, a construção do novo templo. É um projeto ousado, mas que certamente será assistido pela providência do Senhor.
Nosso irmão Evang. Paulo, com toda empolgação, vem liderando a construção, e com a participação dos irmãos cremos que tudo caminhará bem.
Hoje (15/11/08) também começamos as celebrações do aniversário da nossa congregação. Tivemos um abençoado culto ao ar livre, que foi muito bem concorrido e durante todo o domingo continuaremos agradecendo a Deus pelo trabalho que vem sendo realizado.
Este é um sonho que o Senhor nos permite ver se realizando!
Se você deseja mais informações sobre o projeto da nossa construção, pode solicitar pelo formulário do blog.
No amor daquele que reina sobre a Igreja,
Pr. Cleverson
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
TEMPO: PRIORIDADE E DETERMINAÇÃO
Tempo: Prioridade e Determinação
A correria da vida moderna tem feito com que as pessoas se tornem escravas do tempo. As horas do dia são britanicamente contadas e o tempo disponível para novas atividades parece cada vez mais raro. Mas, será que tenho administrado o meu tempo com sabedoria?
Esta pergunta nos faz lembrar que a questão do tempo está ligada a dois fatores fundamentais: Prioridade e Determinação. Sempre que nossos compromissos são marcados estes dois fatores são determinantes na realização das nossas tarefas.
No que concerne à prioridade, devemos lembrar que as nossas aspirações são um elemento fundamental na escolha daquelas coisas nas quais nos envolveremos. Já no aspecto da determinação nos vemos mais envolvidos com o grau de importância que conferimos aos processos que nos levarão aos propósitos elencados em nossas prioridades. O que queremos ser e o que pretendemos alcançar determinarão o grau de motivação e o empenho que aplicaremos àquela tarefa.
Assim, devemos lembrar que tudo isso faz uma enorme diferença quando consideramos nossos objetivos à luz do serviço que devemos prestar ao Senhor.
As Escrituras, por exemplo, nos ensinam que devemos viver para o Senhor. Nossos dias e nossos propósitos devem considerar sempre, e em primeiro plano, a glória do Senhor. O apóstolo Paulo chega a declarar que para ele “viver é Cristo” e dentro desta perspectiva ele ainda nos ajuda a entender que é “preciso remir o tempo”. Aqueles que vivem para agradar ao Senhor precisam considerar a urgência da obra e a necessidade de se entregarem com afinco ao serviço do Senhor.
Portanto, as justificativas aparentemente razoáveis que nos privam de um envolvimento maior com o reino de Deus, devem ser consideradas em sua essência. Será que o que me impede de um envolvimento maior com o Senhor é algo realmente essencial e tão mais importante que a promoção da sua glória? Seria razoável deixar de me aplicar na obra do Senhor para buscar exclusivamente coisas que me realizem como pessoa?
Veja bem, a realização pessoal e o envolvimento com a obra do Senhor não são coisas excludentes, mas podem ser, quando eu não considero o Senhor como meu maior tesouro.
Deste modo, se você deseja realmente usar o seu tempo de maneira abençoada, priorize as coisas do Senhor e seja determinado no cumprimento dos seus propósitos. Não permita que os afazeres do cotidiano tirem de você a oportunidade de fazer o que realmente importa, ou seja, servir ao Senhor. Pense nisto!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
ENCONTROS E DESENCONTROS
ENCONTROS E DESENCONTROS
Os anos passam e, aqui e ali, nos encontramos e nos desencontramos. Descobrimos respostas e formulamos novas perguntas e a cada descoberta nos envolvemos em uma nova procura. Talvez alguém diga que essa é a dinâmica da vida, no entanto, tenho crido que algumas coisas precisam ser mais claramente resolvidas.
Por isso, creio que ao lidarmos com questões relativas à eternidade uma resposta objetiva precisa ser dada. Afinal de contas, o que vai acontecer comigo depois da morte? Deixando as conjecturas de lado e os sofismas antropocêntricos, voltemos às Escrituras.
Na Bíblia aprendemos que depois da morte somos lançados diante do juízo de Deus e esta é uma verdade inescapável, pois está escrito: Hebreus 9:27 “… aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo,”. Diante desta assertiva a questão é: Em que condição compareceremos diante deste tribunal? Vale ainda ressaltar que nossa própria consciência sabe que há uma dívida moral, embora ela não possa identificar, por si mesma, todas as relações envolvidas nesta questão espiritual. Sendo assim, a questão mais vital da nossa existência passa a ser a nossa preparação para este dia.
Podemos dizer que essa preparação começa com o principal encontro das nossas vidas. Naturalmente, todos aqueles que comparecem diante de um tribunal precisam de um advogado e, falando sobre Jesus, às Escrituras nos dizem: João 3:18 “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”. É o Senhor Jesus que se apresenta como a solução, dizendo que escaparemos da condenação quando crermos nele. Todos compareceremos perante o tribunal, e todos somos culpados, mas quando cremos em Cristo nossa pena é transferida para ele de tal forma que nos tornamos livres pois Romanos 8:1 diz: “… nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.”.
Deve-se notar ainda que Jesus nos tem convidado para descansarmos no que ele faz para que sejamos livres das aflições e dos desencontros desta vida, pois ele diz: Mateus 11:28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”. E, se mesmo depois de se achegar você se sentir culpado, as Escrituras também nos confortam, dizendo: 1 João 2:1 “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.”.
Pode até ser que para alguns a vida seja feita de encontros e desencontros, mas para quem conhece a Jesus a vida é feita de respostas claras, que nos ajudam a encontrar o caminho da eternidade.
sábado, 1 de novembro de 2008
Exemplo de Vida
Esse vídeo nos faz pensar na nossa omissão. Quantas vezes acreditamos que nossas justificativas são plausíveis. Acreditamos que os empecilhos são maiores que o poder de Deus nos usando. Veja o vídeo e pense no que Deus pode fazer através da sua vida. Eu tenho pensando no que Ele pode fazer através da minha.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
ATALHOS DA FÉ
Os Atalhos da Fé
Na história da Igreja vários desvios doutrinários marcaram a trajetória de pessoas que afirmavam conhecer os caminhos da fé. Esses desvios acabaram se tornando atalhos perigosos e fatais para aqueles que não pretendiam ceder aos verdadeiros ensinos do evangelho bíblico. Assim, desde o século II, por exemplo, muitos “fiéis” começaram a interceder por mortos e, já no séc. V, a “igreja” observava anualmente um dia de preces pelos mortos.
No caso apresentado as motivações pareciam sinceras e oportunas. Como era corrente pregar que os mortos da igreja não iam direto para o céu, inventou-se o purgatório. Ensinava-se, assim, que mediante o sofrimento, contribuições financeiras e/ou orações, muitos poderiam deixar o purgatório, transferindo-se para o céu. Contudo, a questão é: Por que não aceitamos isso?
I) A “doutrina do purgatório” não encontra sustentação bíblica:
A primeira base de nossa rejeição é fundamental. Cremos que as Escrituras Sagradas são a única regra de fé e prática, portanto, cremos que somente elas têm autoridade para estabelecer doutrinas. E, no que concerne ao purgatório, não há nenhuma referência direta ou indireta em toda a Escritura, por menor que seja, a algum purgatório. O que nos leva a crer que esta não é uma doutrina bíblica. Veja Apocalipse 22:18 “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro;”
II) A “doutrina do purgatório” anula o valor e os efeitos da obra de Cristo:
A segunda base da nossa rejeição é essencial. Ora, se é necessário interceder por mortos em um estágio diferenciado e pré-céu, segue-se que a obra de Cristo não foi suficiente para prover os meios necessários à salvação. Se precisamos completar, ainda que com nossas orações, a salvação dos “fiéis”, Cristo realizou sua obra de modo imperfeito. Falando sobre Cristo o escritor aos Hebreus registra: Hebreus 9:15 “Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.”.
III) A “doutrina do purgatório” é um atentado contra as verdadeiras relações humanas:
A terceira base da nossa rejeição é relacional. As Escrituras ensinam que depois da morte segue-se o juízo – Hb. 9:27. Creio, então, que quando verdadeiramente nos interessamos pelo outro nos esforçamos continuamente para apresentar-lhe a verdade. O purgatório oferece um atalho conveniente, ou seja, permite que seja negligenciada a tarefa bíblica de notificar a todos os homens a necessidade urgente do arrependimento, afinal de contas, intercede-se por eles depois. Mas, ensinam as Escrituras: Atos 17:30 “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam;”.
Por tudo isso, cremos e ensinamos: Todo homem está perdido e sob condenação. Sua salvação só se dará mediante o resgate pago por Jesus na cruz e sua apropriação destes benefícios está atrelada à pregação, seguida da aceitação e da transformação operadas pelo Evangelho nesta presente vida.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
A LIBERDADE DO VERDADEIRO AMOR
A Liberdade do Verdadeiro Amor
Depois de acompanhar com interesse o desenrolar do seqüestro de duas adolescentes em Santo André, fiquei pensando sobre os resultados do verdadeiro amor. Foi por “amor”, que o jovem de 22 anos prendeu sua ex-namorada. Mas será que o verdadeiro amor nos priva da liberdade? É bem verdade que o amor em questão diz respeito às relações afetivas entre um homem e uma mulher. Contudo, o amor é bem mais amplo e deve ser analisado à luz de suas raízes.
Quando olhamos para a Bíblia aprendemos que o amor é um dos atributos de Deus. João chega a declarar que ele é a essência do próprio Deus, quando em I Jo. 4:8 o apóstolo afirma que Deus é amor.
Contudo, o que chama mais a nossa atenção é o resultado desse amor. Em João 3:16 aprendemos que o resultado do amor de Deus foi o envio do seu filho Jesus Cristo. Diz o evangelista que o Senhor amou tanto ao mundo, que estava numa condição deplorável, que enviou o seu Filho para resgatá-lo. Por aqui, já aprendemos que o verdadeiro amor tem um propósito libertador.
Ao contrário do que o ser humano experimenta nas suas relações afetivas, buscar amor em Deus significa livrar-se de temores, de complexos, de apreensões e de inseguranças. Aquele que experimenta o amor divino encontra a verdadeira expressão da liberdade na redenção que ele traz.
Por tudo isso é que encorajamos a todo homem experimentar o verdadeiro amor que nós é comunicado na pessoa de Jesus.
Talvez as relações amorosas no seio de sua casa estejam deterioradas, ou quem sabe as suas relações sociais estejam comprometidas. Pode ser também que em virtude das suas dúvidas você nem venha conseguindo encontrar a trilha do verdadeiro amor. Portanto, olhe para Jesus e viva a experiência de algo libertador e transformador – o amor do Cordeiro de Deus.
Ainda devemos lembrar que esse amor não é para ser discutido e apresentado como furto de elucubrações filosóficas, mas deve ser experimentado como fruto de uma experiência pessoal. Queira hoje, conhecer o verdadeiro amor de Deus.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
Liberdade de Consciência
Nossa paixão política é capaz de fazer juízo de valores completamente inoportunos. Por nos envolvermos tanto com este ou aquele candidato acreditamos que os “verdadeiros crentes” podem votar somente naqueles que indicarmos. Não é raro, então, ouvirmos pessoas se “escandalizando” com escolhas diferentes da sua.
Hoje, mais uma vez, somos convidados a participar de mais um exercício pleno da democracia. Assim, sem constrangimentos e no uso da nossa liberdade de consciência, como um direito assegurado pelo estado, mas, sobretudo como uma dádiva Divina, devemos firmar alguns pressupostos básicos da nossa liberdade de escolha:
1) A consciência cristã deve submeter-se às Escrituras.
Embora a argumentação central se valha da liberdade como algo essencial, devemos lembrar que ninguém está completamente isento de influências. Aliás, é impossível ser membro de uma sociedade e não receber influências. Deste modo, devemos escolher então aquelas que receberemos. E, por entendermos que este processo pode ser dar num nível consciente, submetamo-nos exclusivamente às Escrituras, pois somente elas podem nos conformar ao padrão de excelência que encontramos em Deus. Procure nas Escrituras uma resposta para a suas escolhas;
2) O cristão deve sentir-se livre no exercício das suas responsabilidades civis.
Não há paradoxo entre a submissão às Escrituras e o exercício livre da consciência. O aparente contraditório é esclarecido quando entendemos que as ações são originadas no coração, portanto, refletem o desejo do indivíduo. Contudo, o que queremos enfatizar é que se a nossa consciência está comprometida com as Escrituras, suas escolhas serão melhores e livres.
3) É dever do cristão honrar os que forem investidos de autoridade.
Fim das eleições e o nosso candidato não é eleito. O que devemos fazer? Ensinam as Escrituras que devemos nos entregar a oração para que vivamos vida tranqüila, entendendo que toda autoridade procede de Deus. É claro que o fato da autoridade proceder do Senhor não significa que ele aprova todos os seus atos. No entanto, essa verdade faz-nos pensar na necessidade de reconhecê-los e de assistí-los em oração.
4) É responsabilidade cristã lutar pelo estabelecimento do direito.
O cristão não pode se omitir diante das injustiças. Como luz do mundo ele deve estender suas influências àqueles que governam. Portanto, não negocie seus princípios e valores cristãos, mas leve-os ao mundo, para que pela presença do evangelho nossa sociedade seja transformada.
Assim, busquemos em Deus sabedoria para que o dia de hoje seja uma benção para a vida da sua igreja, a partir da participação inteligente do seu povo nesse processo democrático.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
ESCOLA DOMINICAL - OPORTUNIDADE TRASNFORMADORA
A Escola Dominical – Uma oportunidade transformadora!
O crescimento econômico do país fez com que a oferta de serviços fosse cada vez mais especializada. E o consumidor, ávido por novidades, não tem se importado muito com o que está sendo oferecido, desde que isso lhe forneça alguma comodidade. Dentro dessa nova onda está a oferta de ensino. Existem milhares de escolas se multiplicando em nossos dias, oferecendo ensino de “boa qualidade” e fazendo com que muitas famílias deixem de acompanhar o que realmente está sendo ensinado aos seus filhos. Ao nos aproximarmos do dia da Escola Dominical gostaria que pensássemos sobre o que temos realmente desejado que seja ensinado aos nossos filhos.
Quando Robert Raikes fundou a Escola Dominical seu propósito era bem amplo. Ele não apenas oferecia ensino bíblico, mas também aulas em outras áreas do conhecimento humano. Seu propósito era oferecer a sociedade uma alternativa confiável ao processo de educação do seu tempo.
Diante disso devemos reconhecer que por vocação a Escola Bíblica Dominical tem como proposta ser um agente formador de caráter do ser humano como um todo, aplicando, para tal, a totalidade do ensino das Escrituras às experiências humanas. Não obstante, muitos têm subestimado o poder e o valor da Escola Dominical quando deixam de participar dela. Assim, por mais paradoxal que possa parecer, em plena era da informação e do conhecimento a Escola Dominical vem sofrendo baixas significativas. O número de alunos matriculados vem sendo reduzido e todos esses problemas não são apenas o reflexo da sua infra-estrutura, mas também o resultado do desinteresse de uma sociedade que compra mas não constrói.
Sendo assim, pense nas oportunidades que você e sua família podem ter matriculando-se e entregando-se ao ensino da Escola Dominical. Não entregue a outro o que de mais importante você pode oferecer a sua família, ou seja, a sua educação. Creia no poder dos valores bíblicos agindo no coração do seu filho e na força transformadora do evangelho tratando os males que afligem a sua casa. E, se você ainda não é: Torne-se um aluno da Escola Dominical.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR
“FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR”
As eleições municipais estão se aproximando e com elas a possibilidade de participarmos de um processo construtivo em nossa pátria. Escolheremos o prefeito, o vice-prefeito e os vereadores que nos representarão nos próximos quatro anos. Certamente, todos compreendem a singularidade desse momento, afinal, como diz a propaganda: “Quatro anos é muito tempo”.
Sendo assim, devemos pensar na posição dos cristãos diante das eleições municipais.
Ele deve ser consciente do governo soberano de Deus sobre todas as coisas. Não podemos nos esquecer que toda autoridade procede de Deus. Mesmo que não tenha sido aquela que escolhemos. Ademais, devemos lembrar que os homens são instrumentos, mas a direção da história está inteiramente nas mãos de Deus.
Ele deve ser consciente das suas responsabilidades civis. A urna não é local de protestos. O cristão consciente das suas responsabilidades civis procura conhecer a plataforma de governo dos candidatos, e, em oração, diante do Senhor, escolhe aquele que tem as melhores propostas para a sociedade.
Ele deve ser consciente sobre a corrupção do ser humano e orar para que Deus preserve os cristãos da influência do mundo. É um erro pensar que o cristão verdadeiro não se envolve em política. Essa conclusão é uma síntese anti-bíblica. Devemos lembrar que não se influencia um sistema ausentando-se dele. As mudanças ocorrem de dentro para fora. Por isso, procure preferencialmente bons candidatos cristãos, com caráter irrepreensível, e que não negociam seus princípios evangélicos.
Contudo, devemos lembrar que não esperamos uma teocracia, pelo menos por enquanto. Sabemos que haverá um tempo em que o Reino de Deus se manifestará de uma forma plena e eterna sobre nós. Embora a sua presença já seja real, ela ainda não é plena. Enquanto isso, vivamos aqui como bons cidadãos, buscando nele a direção para a vida de nossa sociedade.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
Independência ou Morte
Lá se vão 186 anos da Independência do Brasil. Ensina a história que no dia 07 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, D. Pedro I declarou a independência do nosso país. E de lá pra cá, muitos ainda continuam sem conhecer a liberdade. E esta condição de escravidão é percebida nos fatos que cercam a nossa história.
Por exemplo, recentemente, artigo publicado em um blog denunciava uma possível fraude na campanha de vacinação contra a rubéola, promovida pelo governo federal. Segundo o artigo, a vacina ministrada aos brasileiros poderia conter na sua composição o “hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG), o qual cria imunidade contra a gravidez quando vem incluído numa vacina, iniciando micro-abortos.” Corrupção? Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal discute a legalização do aborto de anencéfalos, legalização que é abertamente defendida pelo Ministro da saúde José Gomes Temporão. Por outro lado, a Agência Brasileira de Inteligência se vê às voltas com uma denúncia de grampo ilegal. Corrupção?
Não, isso não é apenas corrupção, é também escravidão. O homem distante de Deus vive sob a escravidão, acreditando ser livre. Suas ações diferem dos preceitos de Deus e sua vida está longe de agradá-Lo.
Ele não consegue se libertar das disposições internas da sua natureza, que conforme o ensino das Escrituras está corrompida pelo pecado (Rm. 3:23, Rm 1, Rm 7). A verdade é que o homem natural não consegue perceber o imbróglio em que ele se envolveu. Ele se sente livre, quando na verdade está perdido.
Quando o apóstolo Paulo se deparou com esta condição humana ele deu, o que podemos chamar de o verdadeiro brado de liberdade: “Graças a Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”. Não haverá liberdade verdadeira enquanto o homem não conhecer pessoalmente o Senhor Jesus. E como Igreja devemos entender que cabe a nós o ministério de proclamar esta libertação verdadeira.
Devemos lembrar ainda que a transformação da nossa sociedade passa pela mensagem do evangelho. Só os preceitos da Palavra poderão moldar consciências e transformar o caráter do homem.
Portanto, considerando que hoje é o dia da independência, fale de Jesus para alguém! Pois se não houver independência do pecado, certamente haverá morte! (Rm. 6:23).
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
A PROFUNDA SIMPLICIDADE DA FÉ
A profunda simplicidade da Fé
Existem coisas que parecem tão óbvias e previsíveis que se torna quase impossível acreditar na sua eficácia. Você já deve ter recorrido àquelas receitinhas da vovó, que não tinham absolutamente nada de científico, mas funcionavam como os mais testados e aprovados medicamentos. Alguém disse que a sabedoria popular é preciosa. No entanto, quanto mais complexas se tornam as questões discutidas maior o ceticismo em torno das soluções simples.
Pensando sobre essa questão nos vemos envolvidos com a discussão sobre a fé. As Escrituras a definem como um elemento imprescindível para agradarmos ao Senhor e também como a certeza de coisas que não se vêem mas que se esperam. E assim, relacionar questões eternas a um elemento que parece tão subjetivo tem se tornado um dos maiores obstáculos ao homem contemporâneo.
Diante disso devemos considerar três coisas:
Primeiramente devemos lembrar que a fé um elemento espiritual de origem divina. Nas Escrituras aprendemos que a fé é uma dádiva de Deus (At. 13:48, Ef. 2:8, Rm. 1:8), quando a exercemos o fazemos em razão da graça do Senhor derramada sobre nossas vidas. Por isso, os esforços intelectuais são inúteis e incapazes de perscrutar mistérios divinos.
Segundo, devemos lembrar que a fé extrapola, em virtude da sua natureza, os limites da razão. Com isso não estamos sugerindo que a fé seja irracional, mas ela é supra-racional, ou seja, suas percepções podem ir além do que a razão pode conceber, e tudo isso como fruto da vontade de um Deus que quer se revelar.
Terceiro, devemos lembrar que é a simplicidade da fé que atesta a nossa profunda confiança em Deus. Se pudéssemos racionalizar todas as circunstâncias, o mérito de crer seria totalmente nosso. Deus nos tem chamado a crer mesmo quando não há evidências.
Ter fé não significa desenvolver uma habilidade natural, mas ser alvo da graça do Senhor que nos permite vislumbrar realidades espirituais que só fazem sentido na nova vida.
Se você tem crido no Senhor, Amém! Se ainda tem dúvidas, ore, pois só o Senhor pode nos esclarecer, pela fé, acerca das riquezas imensuráveis da eternidade.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
E NÃO VOS CONFORMEIS
E não vos conformeis com este século
As mudanças do mundo são cada vez mais rápidas, e o pensamento de uma época sofre transformações profundas. No entanto, um dos grandes problemas dos nossos dias é que muitos desses pensamentos, por causa da sua fundamentação rebelde e iníqua, acabam influenciando cristãos incautos e levando-os para longe da vontade de Deus.
Quando o apóstolo Paulo escreve sua carta aos romanos, uma das suas grandes preocupações é mostrar aos seus leitores a necessidade de considerarem as transformações do seu tempo e evitaram as suas influências. O apóstolo sabia que o “esquema” do mundo tem como propósito desviar os crentes do cerne da vontade do Senhor.
Basicamente, a estratégia do “esquema” de pensamento do mundo contemporâneo quer nos levar a três erros graves, os quais passo a descrever a seguir:
a) O primeiro erro é o da “indiferença”: Muitos já não se preocupam em ser uma voz profética e contrária ao que está aí. Simplesmente vêem o erro diante deles e, em muitos casos, fingem que nada está acontecendo;
b) O segundo básico, a que este mundo quer nos conduzir, é o da aceitação tácita, ou sem grandes questionamentos, dos princípios de um mundo rebelde. Hoje, muitos crentes admitem determinados comportamentos que, sem perceber, acabam afrontando preceitos claros das Escrituras Sagradas, como, por exemplo, a desobediência quanto à guarda do dia do Senhor. Para muitos já não parece tão necessário guardar o dia do Senhor;
c) O terceiro erro, que se constitui num grave desastre para a vida do crente, é o da absorção dos princípios deste mundo. Primeiro, nos tornamos indiferentes, depois os aceitamos sem grandes questionamentos e por último, se não formos cautelosos, nos tornaremos defensores dos padrões deste mundo.
Assim, diante de tantos perigos, lemos a exortação do apóstolo que diz: “Não vos conformeis com este século”. Irmão, tem se tornado cada vez mais urgente a necessidade de conhecermos melhor os valores das Escrituras e os usarmos como um contraponto ao que está ai. Precisamos confrontar o mundo com os valores de Deus.
Você tem tido essa preocupação? Pense seriamente nisso!
ps - Esta reflexão é fruto de um módulo sobre cosmovisão reformada, que realizei no CPAJ em SP.
Para um pouco mais de detalhes sobre cosmovisão - clique aqui.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
DEIXADOS PARA TRÁS
Deixados para Trás
Talvez você já tenha assistido aos filmes da série Deixados para Trás (Left Behind), que numa obra de ficção tenta retratar a mensagem de apocalipse. Infelizmente, apesar de todo o impacto visual e emocional o filme não apresenta, com fidelidade, o ensino de João. No filme, em um vôo internacional rumo a Londres, o jornalista Buck Williams (Kiek Cameron) e o piloto Rayford Steele (Brad Johnson) se vêem no meio do mais incrível acontecimento da história. De repente, sem qualquer tipo de alerta, dúzias de passageiros simplesmente desaparecem no ar. Mas isso não é tudo. Logo fica claro que milhões de pessoas desapareceram ao redor do mundo. O problema da história é que nas Escrituras o arrebatamento não se dará de forma secreta, mas com grande clangor de trombeta (Mt. 24:31).
Mas deixando a discussão teológica, pelo menos por enquanto, você já imaginou se de repente perdesse todas as pessoas que o cercam? Já pensou se de repente suas amizades fossem desaparecendo? E o pior, já pensou se tudo isso acontecesse com as pessoas bem ali, ao alcance dos olhos mas completamente distantes do coração?
As Escrituras sempre nos ensinaram que a comunhão é vital para o nosso bem estar. Davi chega a declarar que onde os irmãos vivem unidos ali Deus ordena a sua bênçao e a vida para sempre. No registro da história da Igreja primitiva, conforme o livro de Atos, percebemos que a comunhão do povo de Deus trouxe a benção do Senhor sobre a vida do povo, de tal maneira que cadeias foram quebradas e vidas transformadas.
Pense hoje nas pessoas que Deus tem colocado na sua vida como instrumentos abençoadores! Pense nos irmãos que fazem parte da sua vida e na força que Deus pode suscitar na comunhão da igreja. Pense no que você pode fazer para que os laços fraternos que cercam o povo de Deus sejam cada vez mais estreitos. Pense! Pense! Pense na igreja e pense em você! Depois faça, faça algo pela igreja e faça algo por você! Faça isso e não fique para trás!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
MEU QUERIDO PAI!
Meu querido pai
O dia dos pais é realmente um momento especial. Quem não se sente tocado com o entusiasmo das crianças e o seu sorriso contagiante que celebra o simples motivo de olhar pra alguém lhe chamando de pai? É maravilhoso! Ah, essa semana ganhei uma gravatinha de papel e um coração “vermelhão” escrito: “ I Love You”. Por alguns instantes pensei nas gravatinhas, nos desenhos e nas poesias que eu mesmo decorei só para dizer para o meu pai como é bom saber que ele está ali.
Depois de pensar sobre isso lembrei-me então do “Pai nosso que está no céu”. Foi bem cedo também que aprendi a chamar por ele, com certa dificuldade, dizendo: “Papai do céu”. E desde que ele me ouviu a primeira vez, respondendo “filho meu”, sempre tenho sentido a sua presença. Não me lembro de ter feito nenhum versinho pra Ele, mas em muitas orações eu pude dizer como Ele é importante pra mim. Hoje, achei que era o dia de escrever algo especial pra Ele:
Pai, quantas vezes eu gritei por ti no silêncio de minh’alma!
Quantas vezes chamei Teu nome apenas com o som das batidas do meu coração,
Quantas vezes!
Hoje eu lembrei que em todas elas o Senhor sempre me percebeu.
Mesmo no silêncio, na insegurança, nos desertos e nas tempestades,
Pai, o Senhor sempre estava lá.
Quando o pecado me arrastava para as profundezas do inferno era a tua graça que me valia,
Quando meus passos se tornavam fracos e o meu caminho incerto era a tua mão que me valia,
Quando o sorriso me faltava e a esperança me escapava era o teu consolo que me valia,
Pai, meu Pai, ajuda-me pois, a jamais esquecer, que Tu és o motivo de toda a minha alegria.
Com carinho,
Seu filho,
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
MEMÓRIAS
A propósito dos 60 anos da Igreja Presbiteriana de Patrocínio
Era uma vez...
Você já deve ter se sentido paralisado por histórias de “faz-de-conta”. Viajar pelo universo da imaginação é algo fantástico. Imaginamos mundos, heróis, conquistas e uma série de outras coisas que nos deixam perplexos, principalmente na infância. Quem nunca sonhou em ser um grande super-herói? Talvez você tenha sonhado em ser um “patrulheiro rodoviário” ou, mais recentemente, um herói japonês.
Como as histórias nos prendem!
No entanto, os preparativos de uma grande festa, como a que realizamos hoje, nos fazem sentir que quando a história é verdadeira e que dela nós fazemos parte, a emoção é bem maior.
Ler sobre o esforço dos primeiros missionários que enfrentavam quilômetros no lombo de um cavalo, sobre as doenças que tentavam inutilmente calar sua voz, sobre as perseguições que os encorajavam e sobre os homens que se rendiam aos pés de Cristo é imensuravelmente melhor que qualquer “faz-de-conta”. Além disso, ver nas páginas de nossa história sobrenomes conhecidos, rostos familiares e esperanças parecidas nos inspira tremendamente.
Aqueles homens e mulheres de fala engraçada, tropeçando no português e tentando se parecer com a gente nos ensinaram o que de fato significa amar a Cristo. Seu exemplo fez de nossos avós e depois de nossos pais homens e mulheres de Deus que deixaram marcas indeléveis na nossa alma.
Vimos também o poder de Cristo levantar do nosso meio grandes homens. Homens que marcaram o Brasil e que jamais serão esquecidos em nossas conversas as voltas com o cafezinho e o pão de queijo. Também homens sem muita projeção, mas que com um gesto simples, uma presença constante e uma vontade contagiante continuam nos estimulando à perseverança.
E o melhor de todas estas histórias é que a gente não precisa fazer de conta, por que tudo aconteceu de verdade, aqui, bem pertinho da gente.
Então, que Deus continue trabalhando em nossa história hoje, para que amanhã nossos filhos sejam tão inspirados por nossos exemplos como somos pelo que vimos de nossos antepassados.
Queira o Senhor, preservar até a volta de Cristo, a Igreja Presbiteriana de Patrocínio.
terça-feira, 22 de julho de 2008
MINHA HERANÇA
Minha Herança
Já faz um tempo que conversando com um grupo de pais eu lhes perguntei: Qual a melhor herança que vocês poderiam deixar para os seus filhos? Não me lembro muito bem o contexto da pergunta, mas hoje, por alguma razão essa pergunta voltou a minha mente.
Daí me lembrei dos grandes esforços que muitos pais fazem durante toda sua vida para deixar alguma coisa para os seus. Casa, carros, estudos, nome e etc... E, às vezes, a despeito de todo esforço dos pais, os filhos gastam absolutamente tudo em pouco tempo. A riqueza de uma vida pode sumir em poucos meses.
Então, fiquei pensando que a melhor forma de garantir que a herança não evapore de uma vez é distribuí-la aos poucos.
Assim, dê (1) primeiro para o seu filho um nome. Não me refiro apenas àquele que figura na certidão de nascimento, mas ao caráter que acompanha a história de uma identidade. Ser filho do “fulano” deve significar alguma coisa para ele. Ensine-o a valorizar a sua história e a sua origem.
Também se (2) esforce para que seu filho receba uma grande quantidade de “temor do Senhor”. As Escrituras ensinam que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Só quem reconhece a grandiosidade de Deus saberá atribuir um valor adequado à sua vida. As pessoas que se entregam as drogas, por exemplo, via de regra, não aprenderam a reconhecer a grandiosidade do Senhor.
Lute para que seu filho (3) tenha propósitos na vida. Infelizmente muita gente passa pela vida, como dizem por ai, “passeando”. A falta de propósitos pode destruir toda uma existência. Certamente, devemos lembrar aqui que só encontraremos um propósito quando nos voltarmos para Deus.
Talvez você se lembre de outras coisas, mas a melhor herança que um filho recebe é poder olhar no espelho e perceber que ele se tornou alguém.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Sombra e Água Fresca
sexta-feira, 4 de julho de 2008
SONHOS
Você já deve ter cantarolado por ai que “sonhar não custa nada” e, quem sabe, além de cantarolar você não vive por ai sonhado com coisas que ainda não conseguiu. Ultimamente, no meio evangélico, também se tem falado muito sobre os sonhos de Deus. Lembro-me, certa feita, de conversar com um pastor experiente sobre o assunto e ele ter me perguntado: Deus tem sonhos? Aquela pergunta parecia simples, mas na verdade ela me fez pensar em algumas coisas.
Primeiramente devemos esclarecer de que tipo de sonho estamos falando. Naturalmente não podemos atribuir ao Senhor aquele sonho natural, decorrente do descanso e que nos alcança quando estamos dormindo. Afinal de contas, as Escrituras nos ensinam que Deus nem cochila. Poderíamos pensar então nos sonhos como uma expressão dos nossos desejos mais profundos e até mesmo das nossas aspirações espirituais. No nosso caso podemos pensar numa pessoa que quer viver sob a benção do Senhor e experimentar as suas promessas e a ‘vitória’ que ele confere aos seus.
A partir daí podemos acrescer uma outra idéia: Nem sempre os sonhos podem se realizar! Pelo menos do jeito que a gente espera. Às vezes acreditamos que Deus vai nos usar de um determinado modo ou vai nos levar para um determinado lugar e, num primeiro momento, nada acontece, ou quem sabe, tudo acontece diferente. Mas ainda assim, continuamos sonhando.
Do outro lado encontramos pregadores dizendo que ‘Deus tem sonhos para a sua vida’. Então, fico pensando, que tipo de sonho é este?
No profeta Isaías Deus diz: Isaías 46:10 “[...] o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade;”. Deus não tem esperanças a nosso respeito. Deus tem planos governados e conduzidos conforme a sua vontade soberana. Não precisamos romancear pra dizer as pessoas que Deus se interessa por elas, precisamos, com efeito, declarar o seu poder de realizar tudo o que lhe apraz.
A diferença entre os nossos sonhos e os propósitos de Deus é que ele fará tudo o que quiser.
Não pense que Deus tem apenas um sonho a seu respeito, creia que ele tem um propósito e que este se cumprirá. Portanto, saiba que é verdade o que disse o cantor quando declarou que não custa sonhar, mas descansar nos propósitos de Deus é bem melhor que viver sonhando. Sonhos são possibilidades, propósitos de Deus são realidades espirituais que serão experimentados.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
AINDA HOJE EU FALEI COM ELE!
Ainda hoje eu falei com Ele!
Ultimamente tenho prestado mais atenção no desenvolvimento do meu filho. Acontece cada coisa engraçada! Além das palavras novas, do interesse por carros e de tantas outras coisas próprias da idade, ele vive pelos cantos conversando sozinho com os brinquedos. Ele pergunta e logo em seguida responde. E o diálogo tem entonações diferentes e respostas adequadas. Seria um diálogo perfeito, não fosse o fato dele estar sozinho.
Foi então que percebi que mesmo depois de adulto eu mesmo já me peguei conversando comigo mesmo: “Será que eu devo ir? Não, acho melhor esperar um pouco; Será que devo fazer: Talvez;” e às vezes, esses “diálogos” da consciência ganham sons e alguém pergunta: Você falou comigo? E eu respondo: “Não, só estava pensando alto”.
Tudo isso nos leva a refletir sobre os momentos em que conversamos com Deus e que parecem monólogos ou diálogos da consciência. Nos debruçamos diante do SENHOR, declaramos nossa queixa e nossa esperança e tudo o que parece ecoar é a voz da consciência dizendo: “Ele não está ouvindo”. Então, o ceticismo e a falta de esperança que acompanham a muitos poderiam, numa hora como essa, sugerir que é inútil falar com Ele.
Sei que a oração não pode ser apenas uma verdade conceitual. No entanto, devemos entender que construímos nossa vida de oração a partir do momento em que voltamos às Escrituras e nela encontramos um Deus pessoal, que se relaciona conosco.
Na Bíblia temos alguns exemplos belíssimos e inspiradores. Quando, por exemplo, Davi colocou-se diante do Senhor suplicando por livramento, ele disse: Salmo 40:1 “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.”. Certamente foi essa resposta divina que inspirou o salmista a também declarar: Salmos 63:1 “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água.”. No livro do profeta Jeremias Deus também disse: Jeremias 33:3 “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.”, já no Novo Testamento o apóstolo Pedro declara a palavra do Senhor assim: 1 Pedro 3:12 “Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas,[...]”.
Ainda hoje eu falei com ele, e tenho sido cada vez mais convencido de que não estou conversando comigo mesmo.
Como é bom falar com o SENHOR sabendo que ele nos ouve! Não continue essa leitura sem parar agora para falar com Ele. Ele está te ouvindo!
sexta-feira, 20 de junho de 2008
SEGREDOS
Segredos
Algumas vezes fico impressionado com o tamanho do universo. Olhar para o céu e ver aquele número inimaginável de estrelas e astros é algo fascinante. No entanto, quando olho para dentro de mim chego a pensar que o universo que carregamos dentro de nós parece ser bem maior que o espaço. Tudo bem, pode até ser que existam trilhões de estrelas, mas o universo de pensamentos, aspirações, ambições e segredos, que carregamos dentro de nós é imensurável.
O problema, diante desta imensidão, é que se por um lado os avanços tecnológicos nos permitem explorações tímidas em um universo desconhecido, por outro lado, nosso senso de auto-justificação nem sempre permite uma leitura correta do que realmente somos. E a questão decorrente disto é que por mais deploráveis que sejam nossos desejos refreados ou nossos pensamentos mais escondidos, sempre encontramos uma boa resposta para tranqüilizar nossa consciência. Afinal de contas, no tribunal do coração, não é raro vivermos o papel do juiz e do réu ao mesmo tempo.
No entanto, devemos pensar: Se usássemos apenas os códigos legais que carregamos dentro de nós encontraríamos a justiça? Ou ainda, seria legítima uma sentença proferida pelo próprio réu?
O tribunal do coração pode produzir uma falsa sensação de segurança, mas devemos lembrar que Deus reclama para si o direito de julgar todas as coisas. No Novo Testamento, na carta aos Hebreus, Deus diz: Hebreus 10:30 “Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.”.
Como criador soberano Deus tem todo o direito de julgar o mundo. E as Escrituras nos ensinam que ele assim o fará. Assim, devemos lembrar que nenhum segredo do nosso coração, por mais escondido que esteja, passará despercebido.
Portanto, crer no exercício do juízo de Deus nos leva a buscar a sua misericórdia e a sua compaixão. Sabemos que nossas atitudes são imperfeitas diante do padrão de perfeição do Senhor, mas, por outro lado, sabemos que nele podemos encontrar segurança.
Lembre-se do que Paulo disse: “E, de acordo com o evangelho que eu anuncio, assim será naquele Dia
sexta-feira, 13 de junho de 2008
EU NÃO VOU FUGIR!
Esta semana, duas adolescentes de São Paulo se envolveram numa aventura surreal. Ana Lívia Destéfani Luciano, de 16 anos, e Giovanna Maresti Sant' anna Silva, de 15 anos, resolveram sair de casa por que estavam insatisfeitas com a vida. Elas já haviam exposto o problema aos pais, que não se importaram, e, então, elas simplesmente resolveram ir embora para levar uma vida diferente.
Ana e Giovanna não são as únicas pessoas que preferem fugir dos problemas a enfrentá-los. Talvez, você e eu pudéssemos enumerar uma série de situações que preferimos evitar. E tudo isso porque nem sempre é fácil encarar determinadas lutas. Algumas insistem em nos perseguir e, por mais que nos esforcemos, parece que elas estão sempre ali, dizendo que não conseguiremos.
Uma das fugas mais conhecidas na Bíblia é a de Elias. Ele foi profeta de Deus e, várias vezes, teve de enfrentar Acabe e Jezabel, casal que reinou por cerca de 22 anos em Israel. Jezabel era uma mulher terrível e violenta. Por questão de somenos importância ela praticamente decretou a morte de Nabote, apenas para satisfazer um capricho do marido. Diz a história que Elias a enfrentou e derrotou também os 450 profetas de Baal. A atitude do profeta despertou a ira da rainha que o jurou de morte. Elias então fugiu temendo por sua própria vida.
Escondido em uma caverna, aparentemente longe da sua ameaça, Elias se sentiu sozinho (1º Reis 19:10). Parecia que Deus lhe havia abandonado diante de uma grande batalha. Não obstante, Deus mostrou ao profeta que sua presença é real e que ele jamais abandona os seus (1º Reis 19:18). Nesse episódio, enquanto Elias estava escondido na caverna, a pergunta mais impressionante que Deus lhe fez foi: “Que fazes aqui?”. Esta pergunta nos faz entender que alguém que conhece as promessas de Deus não pode viver fugindo. Deus tinha grandes coisas para a vida do seu povo e, Elias deveria descansar nisto. Deus mostrou ao profeta que ele não estava sozinho.
Nossas fugas não são apenas o resultado da nossa insatisfação ou da nossa incapacidade de enfrentar nossos problemas. Nossas fugas revelam também nossa visão míope do cuidado providencial de Deus.
Quando os discípulos de Jesus acreditaram que ficariam sozinhos, o seu coração se encheu de temor, mas Jesus lhes disse: “[…]Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim.”. Já no momento de comissionar os seus discípulos para uma grande obra ele lhes disse: “E lembrem disto: Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.” Só há razão para fugir se não desenvolvermos um relacionamento íntimo com Deus. Na presença do Senhor temos plena confiança. Na presença do Senhor temos plena segurança. Na presença do Senhor temos a alegria de saber que tudo está nas mãos dele.
Eu não sei pra onde você está pensado ir, mas eu sei que eu não vou fugir!
sexta-feira, 6 de junho de 2008
PRIORIDADES
Prioridades
Você já parou para pensar em como temos cada vez menos tempo? São tantas as atividades que acabamos abrindo mão de coisas que julgávamos imprescindíveis para nossa vida. Sem contar que, quanto mais velhos nós ficamos, mais rápido o tempo parece passar. E um dos problemas centrais dessa questão está no fato de nos tornarmos escravos de algo que deveríamos dominar.
Devemos notar ainda que no centro de toda essa confusão cronológica está a nossa relação com Deus. Assim, crendo que disponibilizamos o nosso tempo conforme o valor que atribuímos a cada coisa devemos tomar algumas atitudes:
Escolha suas prioridades em oração.
Nem todas as coisas que desejamos são realmente necessárias. Algumas necessidades são estabelecidas em função dos nossos desejos incontidos. A grande questão é que muitos desses desejos são oriundos de uma reflexão puramente egocêntrica, que não visa à glória de Deus. Quando Deus falou com Caim sobre o seu pecado, ele declarou: Gênesis 4:7 “Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”. Antes de tomar qualquer decisão pergunte ao Senhor em oração: É isso que o Senhor quer para a minha vida?
Não permita que a sua vida com Deus se transforme numa rotina.
Boa parte da sensação da passagem do tempo está relacionada às rotinas que criamos. São tantos os comportamentos automatizados que as novas experiências se tornam cada vez mais raras. Quando somos crianças estamos sempre aprendendo algo novo e assim um dia parece bem grande. Quando adultos estamos tão concentrados em fazer o que já aprendemos que o nosso cérebro coloca tudo no “automático”. E, sem novas experiências, o tempo voa. Não há reflexão, não há crescimento e nem tampouco alegria na vida.
Deste modo nos lembramos o que Jesus disse sobre as crianças: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele.”. Acredito que como as crianças devemos nos esforçar para buscar sempre o novo. Novas experiências com Deus, a cada dia, numa vida de devoção sincera, oração intensa e consagração plena.
Tenha coragem para dizer não.
Esse terceiro tópico diz respeito à maneira como lidamos com as nossas próprias justificativas. Alguém disse que quando não queremos fazer algo qualquer desculpa serve. No entanto, quando sabemos que algo não é prioritário, mas inflama o nosso coração, achamos as justificativas mais pueris suficientes para fazer o que não devemos.
Se diante do Senhor algo não for entendido como prioritário, tenha coragem para dizer não!
Seja Determinado no cumprimento do que propor.
Nem sempre as coisas importantes serão buscadas com ardor. Aliás, devemos aprender a amar as coisas que realmente valem a pena. Paulo falava da sua vida de santidade diante de Deus como uma luta disciplinada, ao escrever aos 1 Coríntios 9:27, ele afirma “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.”. Se o tempo com Deus for realmente importante lute para cumprir o que foi estabelecido em oração.
Bênçãos imensuráveis e uma sensação de satisfação ocuparão o coração e alma dos que dedicarem o seu tempo a Deus. No Senhor aprendemos, como disse o sábio, que haverá tempo para todos os propósitos de um coração que ama a Deus.
A Música no Culto https://www.youtube.com/watch?v=Z_Ymsok8Rm8&list=FLSKotnGlmPwvETenbnm-Irw&index=4&t=0s
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