sexta-feira, 13 de junho de 2008

EU NÃO VOU FUGIR!



Eu não vou fugir!


Esta semana, duas adolescentes de São Paulo se envolveram numa aventura surreal. Ana Lívia Destéfani Luciano, de 16 anos, e Giovanna Maresti Sant' anna Silva, de 15 anos, resolveram sair de casa por que estavam insatisfeitas com a vida. Elas já haviam exposto o problema aos pais, que não se importaram, e, então, elas simplesmente resolveram ir embora para levar uma vida diferente.
Ana e Giovanna não são as únicas pessoas que preferem fugir dos problemas a enfrentá-los. Talvez, você e eu pudéssemos enumerar uma série de situações que preferimos evitar. E tudo isso porque nem sempre é fácil encarar determinadas lutas. Algumas insistem em nos perseguir e, por mais que nos esforcemos, parece que elas estão sempre ali, dizendo que não conseguiremos.
Uma das fugas mais conhecidas na Bíblia é a de Elias. Ele foi profeta de Deus e, várias vezes, teve de enfrentar Acabe e Jezabel, casal que reinou por cerca de 22 anos em Israel. Jezabel era uma mulher terrível e violenta. Por questão de somenos importância ela praticamente decretou a morte de Nabote, apenas para satisfazer um capricho do marido. Diz a história que Elias a enfrentou e derrotou também os 450 profetas de Baal. A atitude do profeta despertou a ira da rainha que o jurou de morte. Elias então fugiu temendo por sua própria vida.
Escondido em uma caverna, aparentemente longe da sua ameaça, Elias se sentiu sozinho (1º Reis 19:10). Parecia que Deus lhe havia abandonado diante de uma grande batalha. Não obstante, Deus mostrou ao profeta que sua presença é real e que ele jamais abandona os seus (1º Reis 19:18). Nesse episódio, enquanto Elias estava escondido na caverna, a pergunta mais impressionante que Deus lhe fez foi: “Que fazes aqui?”. Esta pergunta nos faz entender que alguém que conhece as promessas de Deus não pode viver fugindo. Deus tinha grandes coisas para a vida do seu povo e, Elias deveria descansar nisto. Deus mostrou ao profeta que ele não estava sozinho.
Nossas fugas não são apenas o resultado da nossa insatisfação ou da nossa incapacidade de enfrentar nossos problemas. Nossas fugas revelam também nossa visão míope do cuidado providencial de Deus.
Quando os discípulos de Jesus acreditaram que ficariam sozinhos, o seu coração se encheu de temor, mas Jesus lhes disse: “[…]Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim.”. Já no momento de comissionar os seus discípulos para uma grande obra ele lhes disse: “E lembrem disto: Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.” Só há razão para fugir se não desenvolvermos um relacionamento íntimo com Deus. Na presença do Senhor temos plena confiança. Na presença do Senhor temos plena segurança. Na presença do Senhor temos a alegria de saber que tudo está nas mãos dele.
Eu não sei pra onde você está pensado ir, mas eu sei que eu não vou fugir!

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A Música no Culto https://www.youtube.com/watch?v=Z_Ymsok8Rm8&list=FLSKotnGlmPwvETenbnm-Irw&index=4&t=0s