sexta-feira, 3 de outubro de 2008
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
Liberdade de Consciência
Nossa paixão política é capaz de fazer juízo de valores completamente inoportunos. Por nos envolvermos tanto com este ou aquele candidato acreditamos que os “verdadeiros crentes” podem votar somente naqueles que indicarmos. Não é raro, então, ouvirmos pessoas se “escandalizando” com escolhas diferentes da sua.
Hoje, mais uma vez, somos convidados a participar de mais um exercício pleno da democracia. Assim, sem constrangimentos e no uso da nossa liberdade de consciência, como um direito assegurado pelo estado, mas, sobretudo como uma dádiva Divina, devemos firmar alguns pressupostos básicos da nossa liberdade de escolha:
1) A consciência cristã deve submeter-se às Escrituras.
Embora a argumentação central se valha da liberdade como algo essencial, devemos lembrar que ninguém está completamente isento de influências. Aliás, é impossível ser membro de uma sociedade e não receber influências. Deste modo, devemos escolher então aquelas que receberemos. E, por entendermos que este processo pode ser dar num nível consciente, submetamo-nos exclusivamente às Escrituras, pois somente elas podem nos conformar ao padrão de excelência que encontramos em Deus. Procure nas Escrituras uma resposta para a suas escolhas;
2) O cristão deve sentir-se livre no exercício das suas responsabilidades civis.
Não há paradoxo entre a submissão às Escrituras e o exercício livre da consciência. O aparente contraditório é esclarecido quando entendemos que as ações são originadas no coração, portanto, refletem o desejo do indivíduo. Contudo, o que queremos enfatizar é que se a nossa consciência está comprometida com as Escrituras, suas escolhas serão melhores e livres.
3) É dever do cristão honrar os que forem investidos de autoridade.
Fim das eleições e o nosso candidato não é eleito. O que devemos fazer? Ensinam as Escrituras que devemos nos entregar a oração para que vivamos vida tranqüila, entendendo que toda autoridade procede de Deus. É claro que o fato da autoridade proceder do Senhor não significa que ele aprova todos os seus atos. No entanto, essa verdade faz-nos pensar na necessidade de reconhecê-los e de assistí-los em oração.
4) É responsabilidade cristã lutar pelo estabelecimento do direito.
O cristão não pode se omitir diante das injustiças. Como luz do mundo ele deve estender suas influências àqueles que governam. Portanto, não negocie seus princípios e valores cristãos, mas leve-os ao mundo, para que pela presença do evangelho nossa sociedade seja transformada.
Assim, busquemos em Deus sabedoria para que o dia de hoje seja uma benção para a vida da sua igreja, a partir da participação inteligente do seu povo nesse processo democrático.
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