sexta-feira, 16 de maio de 2008

SE RENDER NÃO EXISTE EM NOSSO DICIONÁRIO


Se render não existe em nosso dicionário

De fato emociona a luta dos socorristas na China. Já são dias trabalhando para resgatar vítimas de uma grande tragédia.
Segundo informações da BBC, o número de mortos pode chegar a 50 mil. Mas, a despeito das proporções gigantescas do desastre provocado pelos terremotos, centenas de pessoas se esforçam na busca por sobreviventes. Após 72 horas, quando as possibilidades de vida se tornam praticamente nulas, um jornalista inquiriu um socorrista sobre a viabilidade dos trabalhos e ouviu a seguinte resposta: “se render não existe em nosso dicionário”.
Quando li esta frase pensei em quão facilmente desistimos das coisas. Por menores que sejam os empecilhos abandonamos rotas e traçamos novos planos, ou simplesmente nos conformamos. Por outro lado, senti um desejo profundo de glorificar a Deus por não desistir de nós, mesmo diante dos prognósticos mais desanimadores.
Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos efésios, ele fez uma declaração impressionante sobre o amor de Deus. Ele disse: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,”. Não havia no homem nenhum atrativo em função do seu estado de morte. No entanto, Deus olhou compassivamente para ele e o transformou com a vida que emana do seu ser.
Mas não pense que esse foi um ato simples. Trazer à vida alguém que jaz no mais profundo abismo espiritual só pode ser uma obra sobrenatural. Ensinam as Escrituras que Deus enviou o seu Filho para que, por sua morte, experimentássemos a vida.
Certamente precisamos da própria ação de Deus para entender a dimensão dessa obra de salvação.
Cremos num Deus amoroso que é a fonte de todo o bem que conhecemos. Mas também cremos num Deus justo, tão puro de olhos que não pode envolver-se pessoalmente com o mal. Em função do seu amor, Deus não pode negar a sua santidade, nem tampouco o exercício da sua justiça. Assim, para que experimentemos o seu amor ele desviou a sua justiça, para que ela fosse executada na pessoa de um substituto legalmente constituído – Jesus.
Este substituto, de maneira determinada, cumpriu seu ministério, rendendo-se na cruz, onde suportou o justo juízo de um Deus que procura a salvação dos seus filhos. Ensinam as Escrituras que a cruz e o túmulo não puderam retê-lo e, por sua vitória sobre a morte, ele conquistou o direito de resgatar e vivificar todos os que crêem no seu nome.
A diferença entre o resgate de Jesus e o dos socorristas da China é que o Filho de Deus não permitirá que nenhum dos seus morra, por isso João disse: “Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.”
Peça a Deus pela vida das vítimas na China, mas agradeça muito mais pelo resgate de Jesus! Afinal de contas Ele se rendeu na cruz pra não desistir nunca de você.

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A Música no Culto https://www.youtube.com/watch?v=Z_Ymsok8Rm8&list=FLSKotnGlmPwvETenbnm-Irw&index=4&t=0s