sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Nova Sociedade Brasileira






De repente nosso país começou a vivenciar uma perigosa reformulação do seu conceito de família. Várias leis tramitam no Congresso Nacional discutindo questões importantíssimas e revolucionárias. As mais conhecidas são a “Lei da palmada” e o famoso PL 122, que discute sobre chamada questão da homofobia. Mas na verdade, o que está por detrás desses projetos de lei?
Há algum tempo tive a oportunidade de fazer um curso sobre cosmovisão e nele conhecemos algo sobre o mecanismo que move o pensamento de uma sociedade. A dinâmica dos conceitos, dos valores e dos princípios de um povo sempre se move numa perspectiva Teo-referente. Essa Teo-referência pode ser positiva ou negativa, ou seja, na elaboração dos seus princípios e valores ou a sociedade procurará adequar a sua vida a Deus ou se distanciará cada vez mais dEle.
Deste modo, os projetos de lei, que em última análise são uma forma de ingerência do governo nessa célula mais básica da sociedade – a família, nada mais são do que o reflexo de uma ação maior que tenta redesenhar nossa cosmovisão sobre a família. Pode ser, portanto, que estejamos vivendo um período de transição, diabolicamente arquitetado, para destruir conceitos elaborados sob uma base Teo-referente positiva.
Diante disso nossos olhos precisam urgentemente se voltar para os projetos de lei que estão tramitando, sem, contudo perder de vista o foco da verdadeira batalha – a mudança da visão de mundo da nossa sociedade. Se nos concentrarmos apenas nos projetos eles continuarão sofrendo “adequações” e, mais cedo ou mais tarde, voltarão ao legislativo, até que enfim, sejam aprovados.
Não obstante as dificuldades em nos articularmos para combater um inimigo tão complexo, creio que algumas coisas podem ser feitas.
a) É hora de resgatarmos aquelas práticas saudáveis, há muito abandonadas, de edificação espiritual do lar. Essas práticas passam pelo culto doméstico. Deste modo preservaremos os nossos filhos de serem educados por essa nova sociedade brasileira;
b) É hora de ocuparmos a mídia, em todos os seus níveis, não apenas para denunciar esse plano, mas para discutir com a sociedade o nosso modelo familiar, sob uma perspectiva Teo-referente positiva;
c) É hora também de reestruturar nossa consciência política para que homens crentes, comissionados por Deus, sejam a voz cristã na mente política brasileira contrapondo-se ao pecado dessa rebelião de maneira inteligente;
d) É hora de fortalecermos nossas instituições de ensino, desde o conhecimento mais fundamental até o universitário, dando-lhes a oportunidade de refletirem sobre os fundamentos de uma sociedade organizada em torno de valores cristãos.
E por fim, é hora de dobrarmos nossos joelhos em oração para que cheios da graça de Deus, nos portemos como valentes nessa batalha.

2 comentários:

AntonioJ Adv disse...

Também assim o entendemos; parece que há uma idéia base, subliminar ou subreptícia de se detonar conceitos cristãos básicos de familia e sociedade.

Custa crer que se confunde conceitos como os de sociedade casamentária, como casamento entre héterossexuais e a de mero associativismo entre homosexuais.

Não se aprova um casamento, por lei, mas um instituto jurídico novo da união homosexual ou homoafetiva.

Banaliza-se o instituto jurídico cristão do casamento, ante esta excrescência.

Há necessidade sim do catecismo no lar, como praxe familiar; pena de desagregação total do núcleo familiar.

Será preciso levantar-se a voz e o argumento para reavaliação da familia como núcleo formador da sociedade; independentemente do seguimento ou proselisismo religioso; uma atividade ecumênica precisa ser ativada e mantida com a mesma frequência com que se bombardeiam conceitos cristãos religiosos antigos de familia e sociedade.

Cleverson Moreira disse...

Meu caro Antônio,

Obrigado por seu comentário.
Realmente a situação é terrível. Como escrevi, há algo muito mais grave movendo a sociedade brasileira para um precipício.
Contudo,com a graça de Deus, creio que devemos continuar lutando, e como você, propôs, até mesmo nos articulando mais organizadamente.

A Música no Culto https://www.youtube.com/watch?v=Z_Ymsok8Rm8&list=FLSKotnGlmPwvETenbnm-Irw&index=4&t=0s