sexta-feira, 17 de abril de 2009
A IGREJA PROCLAMADORA
Uma Igreja Proclamadora
Faz parte da essência de qualquer coisa cumprir o propósito para o qual foi idealizado. E isto não é diferente com a Igreja, o que nos leva a dizer que ela só pode existir em função do seu propósito declarado nas Escrituras, qual seja: “Proclamar as virtudes daquele que a chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz”. Sendo assim, compete-nos entender que:
1) É TAREFA DA IGREJA PROCLAMAR A CRISTO EM TODA A SUA PLENITUDE: O apóstolo Paulo diz que Cristo em nós é a esperança da glória (Cl. 1.27). Sabemos que no passado as religiões de ocultismo vivam cegando o entendimento das nações. Contudo o Senhor Jesus, ao realizar o seu ministério, confere a igreja poder para marchar ofensivamente contra os portões do inferno arrancando o homem do caminho da condenação (Mt. 16.18). Somos os instrumentos que Deus quer usar para a comunicação do evangelho libertador de Jesus. Além disso, devemos lembrar também que ...
2) É TAREFA DA IGREJA FAZER DA OBRA MISSIONÁRIA A EXPRESSÃO NATURAL DA SUA EXISTÊNCIA: O que, de certo modo, vai de encontro a prática moderna da igreja. Isto é percebido em nosso tempo quando observamos igrejas se esforçando para criar programas missionários e evangelísticos. Nossas ações isoladas fornecem uma falsa impressão de fidelidade diante da ordem do Senhor. Contudo, nossa ação missionária deve ser como o ato de respirar: natural e contínuo, portanto, um fluxo normal de nossa existência. No mais, devemos lembrar que ...
3) É TAREFA DA IGREJA VIABILIZAR A CAPACITAÇÃO DOS SEUS MEMBROS PARA O SERVIÇO CRISTÃO: Nesse ponto devemos lembrar que o Espírito foi derramado no pentecostes também de modo capacitador. É verdade que Ele se torna o selo e o penhor da nossa herança, comunicando internamente em nosso coração a nossa nova posição diante do Senhor. Contudo, ao ser derramado, o Espírito Santo nos comunica dons que indicam propósitos (Ef. 4). Deste modo, compete a igreja a orientação bíblica adequada para que os crentes dotados pelo Espírito exercem, de modo natural e contínuo, o dom que receberam.
No entanto, todos devemos ler estas tarefas atribuídas à igreja como responsabilidades que recaem sobre todos nós. Embora a instituição seja o mecanismo facilitador destas ações, no âmbito da economia divina as atitudes são sempre requeridas das pessoas.
Que o Senhor continue usando o seu povo como instrumento para a realização dos seus propósitos eternos!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A SI MESMO SE HUMILHOU!
A si mesmo se humilhou…
Quando Jesus se encarnou uma nova história para o pecador começou a ser vislumbrada. Embora ela tenha sido traçada na eternidade, naquele momento pudemos contemplar de maneira prática e objetiva o amor de Deus por nós. Esse amor, eterno e redentor, foi adornado pela determinação do Messias que se humilhou assumindo a forma de servo.
Sendo assim, num momento como este, onde os corações se sensibilizam pela lembrança do sofrimento do Messias, devemos aproveitar o exemplo dEle para transformarmos a nossa vida conforme o exemplo que encontramos.
Por isso:
1) Que sejamos servos
As Escrituras nos ensinam que ele assumiu a forma de servo. Não há em nenhum outro lugar nas Escrituras, nem na história antiga ou contemporânea exemplo mais adequado que o de Jesus, no que tange ao serviço do crente. Embora seja ele Senhor sobre todas as coisas desde a eternidade, sua disposição era a de um servo, que não veio para ser servido, mas para servir dando a sua vida em resgate por muitos.
Assim, se essa foi a disposição do Mestre não nos resta outra alternativa senão seguí-lo.
2) Que sejamos humildes
Ao assumir a forma de servo as Escrituras também ensinam que ele não julgou com usurpação o ser igual a Deus. Ele se sujeitou às nossas debilidades. Experimentou as nossas fraquezas e nisto foi humilhado. Contudo, seu exemplo nos inspira levando-nos não apenas a reflexão mas à necessidade de experimentarmos, de fato, um transformação em nosso ser. Temos de ser como ele é.
3) Que sejamos determinados:
Por último, ao olharmos para a sua caminhada determinada até o Calvário, somos desafiados a enfrentar todas as situações que tentam nos desviar do propósito mor de glorificar ao Senhor. Embora Jesus soubesse da sua hora e da dor que enfrentaria ele perseverou. Pois está escrito:
João 13:1 “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.”.
Hoje temos sido constituídos discípulos de Cristo. E, o discípulo só o é, de fato, quando tem a disposição de caminhar como o seu Mestre.
Portanto, se ele nos desafiou a uma vida de entrega e serviço, que seja esse o nosso procedimento.
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